terça-feira, 15 de outubro de 2013

deus Jano

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Segundo a mitologia romana, Jano (do latim Janus ou Ianus) era o porteiro celestial, sendo representado com duas cabeças, simbolizando os términos e os começos, o passado e o futuro, o dualismo relativo de todas as coisas, sendo absoluto somente a Divindade.
Em seu templo, as portas principais ficavam abertas em tempos de guerra e eram fechadas em tempos de paz. Uma coisa muito rara era encontrar as portas do templo de Jano fechadas, uma vez que Roma estava sempre em guerra. Jano preside tudo o que se abre, é o deus tutelar de todos os começos; rege ainda tudo aquilo que regressa ou que se fecha,.sendo patrono de todos os finais. Jano foi a inspiração do nome do primeiro mês do ano (janeiro, do latim januarius), o qual foi acrescentado ao calendário por Numa Pompílio (715-672 a.C.), sucessor de Rômulo, personagem histórico-mítico que, segundo Plutarco, teria fundado Roma em 21 de março. 
Jano é tido como o regente de Lácio (Lázio), região da Itália Central, foi responsavel pela idade de ouro,trouxe dinheiro e agricultura a região. O seu nome está também associado as trocas e colheitas.
Jano tinha duas faces, uma olhando para a frente e outra para trás, e dele derivam os nomes da Montanha Jano e o Rio Jano, pois ele viveu na montanha. Ele foi o inventor das guirlandas , dos botes, e dos navios, e foi o primeiro a cunhar moedas de bronze; por isto que em várias cidades da Grécia, Itália e Sicília, em suas moedas, trazem em um lado um rosto com duas faces e no outro um barco, uma guirlanda ou um navio. 
Ele se casou com sua irmã Carmese, e teve um filho chamado Aethex e uma filha chamada Olistene. 
Desejando aumentar o seu poder, ele navegou até a Itália e se instalou em uma montanha próxima de Roma, chamada Janiculum por causa dele.


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