domingo, 8 de dezembro de 2013




Ter FÉ e acreditar não doí!!!


Hoje eu estava lendo o livro de Jó, e Jó era o kara sábio e inteligente, e teve uma adolescência como a gente também pecaste, e teve muita experiencias com DEUS do cap 12 ao 14 do livro de Jó na bíblia, Jó da a resposta  aos comentários e os julgamentos dos amigos que diziam conhecer a Jó.

Jó não era como você q acha que DEUS não existe ou que culpa DEUS por tudo de errado em sua vida. Ele sofria e DEUS via como ver você e eu, via nosso sofrimento, se DEUS o ajudava ou não ELE continua sendo DEUS .

Como de uma hora para outra o cara perde tudo, e era fiel a DEUS, e ele tinha certeza que era correto diante de DEUS amigo de DEUS. Ele sabia que DEUS caminhava entre os homens e ele não podia velo, que ele foi feito de barro do pó, o kara era sábio e tinha certeza da sua santidade diante de DEUS de sua vida reta e pura, ele em nenhum momento questiona a existência de DEUS ele só reclamava do seu sofrimento, "parece uma pessoa normal com medo do nada, do futuro como eu e você".

Vai vê sua vida esta igual a de Jó só luda, guerra, desprezo, medo, ira, indi guinação. Você não sabe por que passa por isso e questiona a existência de DEUS, falando DEUS não existe, porque DEUS faria isso com migo, se DEUS existisse mesmo eu não estaria passando por isso, DEUS não me ama, DEUS não esta nem ai para a humanidade. Engano seu!

Você querendo ou não acreditar no diabo, ou melhor dizendo Lúcifer ele existe e é real. E o maior prazer dele é ver você cuspindo para o céu e culpando a DEUS por tudo, pela sua vida que você pode melhorar quando quiser basta querer, levando você a pensar que demônios não existem que são um folclore da chamada bíblia.

Jó não sabia que o capeta destruía a vida dele então culpava a DEUS querendo achar uma solução ao seu sofrimento. Porque culpar a DEUS que você não vê, e nem o escutou, e não sabe com certeza se existe, é muito mais fácil né.

 Talvez você esteja assim esperando um milagre chegar, vou falar com você seu milagre já veio, já chego, só você não viu, e tem nome JESUS o Nazareno, se você não acredita que JESUS morreu por você. É você esta bem longe de DEUS meu irmão, minha irmã.

Vou pegar leve agora, se você abre a boca e fala gastando voz, eu tenho DEUS, e acredita no big bang você não faz nem ideia do que é um DEUS.

Você fala que a humanidade é geneticamente um macaco, é melhor você votar para o planeta dos macacos, sua terra natal, e que a vida não pode ter começada do pó, você esta acorrentado pelos demônios dessa geração, esta desgraçando sua vida ok.

Se você não acredita em JESUS que sangrou por nos e era perfeito e em nenhum momento toma isso como algo vital em sua vida hehe, tu tá ferrado guerreiro(a), você nunca vai ver DEUS, á não ser no julgamento, tire um tempo para o extraordinário o impossível para as coisas belas e medite.

Acredite não precisa ter uma religião viver em um sistema para fazer as coisas certas, só precisa de JESUS e para conhece-lo é só lendo a bíblia "MORO BROW" e se afundar no ESPIRITO SANTO nó livro de Atos ele vei o para nos completar nos ensinar a ser uma pessoa melhor, a viver melhor, por dentro de tudo e consciente dos nossos atos e escolhas.

Finalizando você tem que ler o livro de Jó mane, e se maravilhar, eles conversão pra caralho e só prosa boa edificante, no cap 38 DEUS responde a Jó, no 42 Jó tem um final feliz como em um conto de fadas.

Talvez você precisa de algo espiritual que nos complete como a FÉ, o melhor lugar para depositar a a Fé meu amigo é em JESUS você pode encontrar as respostas que precisa e credite em DEUS, JAH, YAHWEH. Quem sabe assim você encontra a felicidade que você nunca sentiu ou que li falta.

SEMEIE O AMOR, E CULTIVE MOMENTOS FELIZES, REGUE A PAZ, CINTA O PRAZER DE AJUDAR ALGUÉM NESSE PLANO CHAMADO TERRA. DGF

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Faça yoga 


Teto de Vidro Pitty

Andei por tantas ruas e lugares
Passei, observando quase tudo
Mudei, o mundo gira num segundo
Busquei, dentro de mim os meus lares
E aí, tantas pessoas querendo sentir
Sangue correndo na veia é bom assim
Se movimenta, tá vivo ouvir milhões de vozes gritando

Eu quero ver quem é capaz
De fechar os olhos e descansar em paz!

Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra

Na frente está o alvo quem se arrisca pela linha
Não é tão diferente do que eu já fui um dia
Se vai ficar, se vai passar,não sei
E num piscar de olhos, lembro o tanto que falei
Deixei, calei e até me importei
Mas não tem nada, eu tava mesmo errada
Cada um em seu casulo, em sua direção
Vendo de camarote a novela da vida alheia
Sugerindo soluções, discutindo relações
Bem certos que a verdade cabe na palma da mão
Mas isso não é uma questão de opinião
Mas isso não é uma questão de opinião
Isso é só uma questão de opinião!

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Vida Longa Mundo Pequeno Oriente

Até mais

Espero o tempo rolar
Mesmo tempo que esperei pra gente se enrolar
Tu deitada a me olhar, minha barba por fazer
Lembra as mancadas que eu dei, de novo tenta adormecer
Deitados, abraçados, pleno verão, muito calor
O jazz baixim no computador, se funde ao som do ventilador

E tu me sussurrou...te amo, te amo
Eu respondo eu também, mas na sequência eu me levanto
Sento na rede, aperto um reet, tu reclama que eu fumo demais
Mas no fim das contas gosta da energia que a planta me traz
Faz meu humor que é vulnerável, parecer mais maleável
Porque eu mal humorado sei que sou insuportável

Sei que sou carregado, por energias sangue-sugas
Que fuma meus cigarros que queimam sozin
No cinzeiro e me fazem sair na madruga
Tacando fogo no puteiro, com cachaça ou piloto de fuga
Eu falo de várias mudanças, mas no final nada muda
Sou malandro e minhas filosofias são contraditórias
Às vezes me entrego, te explicando alguma outra história
O vento que me carrega é o vento que bate agora
Ventos fortes me abalaram, mas me reestruturei outrora

Nova aurora, vento novo, nado contra a corrente
Ou só atravesso o rio, deságuo em qualquer afluente
Vou a favor da corrente, se a direção for a mesma
São energias diferentes, mas a direção é a mesma

Eu sou yin você é yang, tu é alma, eu sou sangue
A nossa hora vai ser outra, não adianta bater cabeça
Minhas promessas não foram falsas, talvez precipitadas
Mas você olha nos meus olhos e vê que não é caôzada
Todo carnaval tem seu fim em cinzas, você sabe
Mais nas cinzas como a ave, onde o nosso amor renasce
Isso não é uma desculpa, nem menos explicação
Isso é uma carta de amor, quem escreveu foi o coração

Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar
Mas deixa o tempo falar.. tô precisando voar
Tu sabe que eu vou voltar.. aguarda o tempo que dá
Vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar

Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar
Mas deixa o tempo falar, vou me perder pra me achar
Num garanto nem voltar, talvez passe pra te buscar
Vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar

Em outra encarnação, não vou fazer que seja nessa
Propósito inflexível, segue o fluxo, sem pressa
Meu olhar pra outras mina, é superfície
Teu cheiro, teu sorriso.. é maior que disse me disse
A vida transborda o tempo todo, tire seus aprendizados
Não destrua o futuro por problemas do passado
Odeio despedidas
Não consigo só assisti-la
Sua presença é sentida, coração vibra, tu desfila
Você chora, o humor oscila, se mutila

Eu me afogo em uísque, você no chá de camomila
Minha plenitude é um catavento no olho do furacão
E no começo do amor, tudo era confirmação
O tempo que passou? Esquece, esse tempo já era
Espera que o corte é fundo, mas com o tempo regenera
Quem arruma problema, de problema se alimenta
No game homem e mulher na falta de um, tu inventa
Quem procura acha, e quem pede é atendido

Então saiba onde procurar, e selecione os seus pedidos
Na cama a gente se entende, só a gente sabe, né?
Na pista mãozinha dada, na cama homem e mulher
Tu se solta, olha meus olhos, e fica no meu comando
Tu incorpora uma cigana, e eu com naipe de malandro
Quando eu sentir saudades de todos os momentos nossos
Vou pensar em te ligar, mas vou te achar em outros corpos
Outros copos, outras áreas, outro plano, outro mundo

Coração de malandro, olhar safado vagabundo
Minha mente e minha loucura foi o que fez cê querer vir
E essa mesma loucura que fez tu querer partir
Melhor mesmo tu ir agora, antes que eu seja rude
Até mais minha pequena, ainda tá escrito maktub
E o magrin se emociona, porque me dói te libertar
Mas cê não ia conseguir me acompanhar

Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar
Mas deixa o tempo falar, tô precisando voar
Tu sabe que eu vou voltar, aguarda o tempo que dá
Vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar

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APENAS AMO


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Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo.


MICRÓBIO


O tempo mastiga os homens:
mandíbulas frenéticas,
sem tempo pra degustar.
Alimenta-se deles sem dó
e deseja (inconsciente?)
que logo virem pó.
O tempo sorve os homens,
como o mar sorve embarcações,
levando-as para abaixo da superfície,
num mergulho profundo e sem volta.
O tempo dejeta os homens:
o abatimento, a doença, a morte,
o silêncio, a solidão...


Vivendo em vômitos
Esperança, clorofórmio
Herança,objecto,rejecto
Um dia a de ser...

Com medo coragem
Sublime bobagem
Amor e ternura
Ambiente loucura

Sonhos são feitos
De pedra fria
Pra ser escrito num dia

Mas os realizáveis
São de fumaça
Sejam de pedra, nuvens, passa....

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

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Você tem o sorriso mais lindo, o corpo mais perfeito e o jeito mais atraente que eu já conheci.
 Você só diz isso, porque quer me comer.
 Uau! 
E ainda por cima é inteligente.

Atlântica, o paraíso que se perdeu

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Segundo a lenda teria existido há muito tempo um grande continente, chamado Atlântida ou Atlantis. Situava-se no meio do Oceano Atlântico, frente às Portas de Hércules. Essas portas erguiam-se no local onde hoje está o Estreito de Gibraltar, fechando por completo o Mar Mediterrânio.
Atlântida teria sido um paraíso, uma lendária ilha cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida". Na ilha havia grandes e pequenas cidades com exóticas paisagens, clima agradável e belas florestas ao lado de extensas e férteis planícies onde os fortes animais eram dóceis.
Os atlantes eram senhores de uma civilização muito avançada. Tinham palácios e templos cobertos de ouro e outros metais preciosos, que destacavam-se numa paisagem onde o campo e a cidade conviviam em harmonia. Jardins, fontes, ginásios, estádios, estradas, aquedutos e pontes eram mantidos à disposição de todos. Desta abundância nasceram e prosperaram as artes e as ciências com muitos artistas, músicos e grandes sábios.
Mas não viviam completamente tranquilos, pois não estavam sozinhos no mundo. Apesar de cultivarem a paz e a harmonia, nunca deixaram de praticar as artes da guerra já que vários povos movidos pela inveja cobiçavam sua riqueza e tentavam conquistar a ilha. As vitórias obtidas contra os invasores foram tão grandiosas, que logo despertou o orgulho e a ambição de passar ao contra-ataque.
Já não pensavam em apenas defenderem-se, mas em aumentar o território de Atlântida. Assim o poderoso exército Atlante preparou-se para a guerra. Aos poucos foram conquistando grande parte do mundo conhecido, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, como também uma grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. Os seus corações até então puros foram endurecendo como as suas armas.
Enquanto se perdia a inocência nascia o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito com os deuses. Poseidon, o deus dos mares, convocou os outros deuses para julgar os atlantes e decidiu aplicar-lhes um castigo exemplar. Como consequência vieram terríveis desastres naturais.
As terras da Atlântida estremeceram violentamente. O dia fez-se noite e em seguida surgiu o fogo queimando as florestas e campos de cultivo. O mar inundou a terra de Atlântida com ondas gigantes, engolindo aldeias e cidades. Em pouco tempo, junto com seu excessivo orgulho, vaidade e desmedida ambição, a Atlântida desapareceu para sempre...

Orgulho, vaidade, ostentação, soberba, arrogância, inveja e egoísmo são sete irmãos que convivem conosco. Eles agem como nossos amigos e são necessários para nutrir e fortalecer nosso amor próprio ou auto-estima. Porém se os deixamos crescer demais, eles se juntam podendo se tornar os nossos piores inimigos.
ORGULHO é um sentimento de satisfação pela realização de algo, um elevado sentimento de dignidade pessoal que pode ser empregado tanto de forma positiva ou negativa. Ter orgulho dos próprios feitos é ser justo consigo mesmo, reconhecendo suas próprias capacidades. É uma forma de elogiar a si mesmo prestando justa homenagem aos seus esforços. Quem nunca olhou para algo que tenha feito e dito: Nem acredito que fui eu que fiz!
Ter orgulho de si mesmo, admirar-se por um feito ou modo correto de ser é um sentimento positivo diante de conquistas que proporcionam alegria compartilhada com os outros. É uma manifestação de autoestima. Porém o orgulho em excesso pode se tornar negativo, levando a superestimar-se acreditando ser melhor, mais importante ou com grandes capacidades, embora não seja verdade. É aí que o orgulho se transforma na SOBERBA negativa.
SOBERBA é um sentimento positivo que nos faz esforçar para vencer no mundo competitivo. É a soberba que nos leva a superar limitações e sermos mais competentes. O termo provém do latim Superbia, ou seja, ser melhor, superior,  mais alto, mais destacado. Prêmios e troféus são dados aos soberbos, ou seja, aos melhores. Porém a soberba pode tornar-se destrutiva quando se manifesta no racismo, no elitismo, nos preconceitos ideológicos ou religiosos que só servem para deflagar graves conflitos e hostilidades.
Algumas vezes a soberba negativa pode-se se manifestar no excesso de humildade focada na inferioridade: se não pode se destacar sendo o melhor tenta se depreciar excessivamente diante dos outros para poder ouvir elogios e destaque de qualidades que não tem. O soberbo negativo tende a exibir-se a qualquer preço e desconhece a humildade para reconhecer a realização dos outros. Enamorado da própria existência, deseja despertar inveja e admiração nos outros para superar sua falta de autoestima. Quando é superado pelos outros, deixa-se dominar pela INVEJA depreciativa.
A INVEJA não é um sentimento ruim; ruim são as manifestações pejorativas e depreciativas que dela provém. Querer ter poder, riqueza e status igual ao dos outros não é negativo, é uma reação natural do ser humano. Se isso serve como fator de motivação para o esforço de obter as mesmas coisas, aí a inveja é positiva.
Inveja origina do latim Invidere que significa "não ver". Se há tristeza perante ao que o outro seja ou tem, se há o desejo de querer retirar algo dos outros, isso é cobiça. Cobiçar algo do próximo é sentir-se frustrado por não possuir atributos, qualidades e valor tanto quanto outros, sentindo-se incapaz de alcançá-la seja por incompetência, limitação física ou intelectual. A inveja se torna negativa quando a única intenção é alimentar a VAIDADE negativa. 
VAIDADE não é pecado, desde seja positiva. Pessoas vaidosas cuidam de si, de suas coisas e de outras pessoas. É a vaidade que evita que nos deixemos deteriorar. Porém a vaidade em excesso desperta a necessidade exagerada de cuidados, muitas vezes desrespeitando os próprios limites e submetendo-se a procedimentos e situações apenas para exibir-se. O vaidoso em excesso tem necessidade de se expor precisando receber aplausos de bajuladores, ainda que não sejam honestos. Com tantas bajulações, acaba tornando-se vítima da própria ARROGÂNCIA. 
A ARROGÂNCIA muitas vezes é confundida com a coragem de assumir as próprias opiniões. Ter personalidade é reconhecer os próprios méritos e ideias, desde que se disponha a ouvir a opinião e ideias dos outros. É comum aos arrogantes negativos recusar a aprender algo porque julga que sabe tudo e que suas ideias são melhores. E mesmo que não saiba, finge que sabe. A arrogância é na verdade um excesso de vaidade que impede de reconhecer a sabedoria dos demais. E, por concentrar em si mesmo, se deixa dominar pelo EGOÍSMO.
O EGOÍSMO tende a ser considerado pejorativo, mas na verdade ele é necessário para que cuidemos melhor de nós mesmos, que façamos as coisas primeiro para nós mesmos e assim podermos cuidar dos outros. O egoísmo utilizado de forma positiva chama-se autoestima; quem não ama primeiro a si mesmo não é capaz de amar verdadeiramente o outro.
O egoísta negativo concentra-se apenas em si mesmo. Recusa-se a compartilhar o que tem e ainda cobiça e deseja o que é dos outros. O egoísta negativo sofre com sua ganância, pois é um eterno insatisfeito que busca ter tudo, talvez para encobrir alguma deficiência que considera insuperável, podendo lhe faltar AUTOESTIMA.  
A AUTOESTIMA está relacionada à nossa capacidade de sentir a vida, tendo a percepção de que somos merecedores do que nos faz bem, nos alegra e nos dá conforto. É reconhecer e respeitar as nossas necessidades e desejos desfrutando dos resultados de nossos esforços. É ter autoconhecimento e autoconfiança, enfrentando os problemas e obstáculos que possam interferir em nossa felicidade.
A auto-estima é um sentimento positivo, mas se não temos consciência e domínio ela se tornará destrutiva. Tanto o excesso quanto a falta de autoestima são prejudiciais. O excesso de autoestima pode resultar no egoísmo negativo, na ganância de querer tudo somente para si não importando os outros, numa tentativa de superar a falta de autoestima.
A auto-estima fortalece, dá energia e motivação. Quanto mais elevamos a nossa auto-estima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante nossa vida. Quanto mais baixa nossa auto-estima, menos desejamos fazer e é provável que menos ou pouco possamos realizar. Isso está diretamente relacionado à AUTOSEGURANÇA. 
A INSEGURANÇA se manifesta na dificuldade para enfrentar os problemas da vida por não confiar na própria capacidade ou pelo medo de expor suas ideias, vontades e necessidades. Pessoas inseguras em geral tem baixa autoestima, não respeitam a si mesmas, se desvalorizam, não se sentem merecedoras de amor e respeito por parte dos outros e se não se acham merecedoras do direito à felicidade. 
Pessoas com autoestima saudável não se envergonham de suas deficiências, limitações e dificuldades. Não tem dificuldade em pedir perdão, pois sabem reconhecer seus erros e culpas. É mais provável encontrarmos simpatia e compaixão em pessoas com auto-estima elevada do que naquelas com baixa auto-estima, pois o nosso relacionamento com o mundo tende a espelhar e refletir o relacionamento que temos com nós mesmos.
A autoestima saudável produz sentimentos leves e gostosos, alegria, tolerância e paciência com os outros. Também nos dá a capacidade de utilizarmos a nossa inteligência para nos responsabilizarmos por nossos sentimentos; isso se chama Inteligência emocional. Não são os fatos ou as atitudes dos outros que nos incomodam; o que nos incomoda são os nossos sentimentos em relação a eles.
Quando aprendemos a ter inteligência emocional nossa atenção se volta apenas para o que seja importante. Não nos desgastamos com coisinhas pequenas. Não insistimos numa discussão. Reconhecemos os nossos erros e admitimos nossas falhas, porque consideramos que o mais importante é a harmonia, bem estar e paz. Não estragamos um dia com caprichos infantis e inúteis. 
Desistimos de tratar as coisas de forma radical e nos tornamos mais flexíveis, não para conceder privilégio aos outros mas sobretudo pelo bem que desejamos fazer a nós mesmos. Quando descobrimos que a vida é efêmera e pode acabar num segundo, nossos sentimentos ganham novos valores. Prestamos mais atenção em nós mesmos, percebemos e filtramos os nossos pensamentos. Podemos mudar a nossa vida mudando a qualidade de nossos pensamentos, mas para isso precisamos de HUMILDADE.  
HUMILDADE vem do latim Humus, que significa filhos da terra. Refere-se à qualidade de nos considerarmos iguais, nem superior e nem inferior aos outros. A humildade é uma virtude que dá o sentimento exato ao nosso bom senso, de utilizarmos de cordialidade, honestidade, respeito e simplicidade com as outras pessoas. Quem é humilde não se vangloria do que tem ou do que faz, mas também não pode ser confundida com modéstia que pode ser traduzida como uma depreciação de si mesmo ou falta de ambição.
A ambição excessiva prejudica, mas dentro dos limites éticos e morais ela se torna positiva. Pessoas positivamente ambiciosas buscam conhecimento e autoconhecimento, são motivadas, persistentes e mantem uma autoestima elevada que se manifesta o egoísmo saudável, desejando obter o melhor para si, para os outros e para o mundo.  Elas agem com integridade e sabem que, para atingir seus objetivos, não precisam roubar, mentir e nem passar por cima de outros.


Aquiles - o mito do signo de Câncer

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Tétis, a deusa do mar, era desejada como esposa por Zeus e por seu irmão Poseidon. Porém Prometeu profetizou que o filho da deusa seria maior que seu pai, e diante disso os deuses resolveram dá-la como esposa a Peleu, um mortal já idoso, intencionando enfraquecer o filho que dela nasceria e seria apenas um humano.
Nasceu Aquiles e Tétis visando fortalecer sua natureza mortal, mergulhou-o, ainda bebê, nas águas do mitológico rio Estige. As águas o tornaram um herói invulnerável, exceto no calcanhar, por onde a mãe o segurou para o mergulhar no rio, daí a famosa expressão “calcanhar de Aquiles”, significando ponto vulnerável.
Aquiles tornou-se o mais poderoso dos guerreiros, porém, ainda era mortal. Mais tarde, sua mãe profetiza que ele poderia escolher entre dois destinos: lutar em Tróia, alcançar a glória eterna mas morrer jovem, ou permanecer em sua terra natal e ter uma longa vida, mas sendo logo esquecido. Aquiles preferiu a glória...

Câncer é o signo cujo símbolo é o da fecundidade, que permite uma concepção do protecionismo instintivo, que manifesta-se dentro do recipiente que envolve, nutre, aquece, acolhe e protege. Câncer é o símbolo dos processos que mantém a vida latente. Seu símbolo, o caranguejo, cuja forma arredondada e fechada lembra o útero que engloba, nutre e que permite o desenvolvimento da vida.
É a defesa contra um mundo hostil, o símbolo da família que resguarda nossa história, nossa memória, nosso passado. Câncer, símbolo da mãe, provedora da vida que alimenta, envolve, ampara, protege e apoia seus filhos. Aquela que protege contra a deterioração e brutalidade do mundo exterior, resguardando todos os sonhos e as imagens essenciais de nossa história.
O mito representa os cuidados maternais: Têtis, era uma deusa mas seu filho era um mortal e ela quis transformá-lo em um deus de forma que nada pudesse atingí-lo. No entanto, por mais que tenha tentado protegê-lo, uma parte do filho ainda era vulnerável, escapando da sua proteção e indo de encontro ao seu próprio destino, no qual a deusa não poderia intervir.


Atlas


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Atlas, também chamado Atlante, era um dos filhos dos titãs Japeto e Climene, irmão de Prometeu, e  pertencia à geração divina dos seres desproporcionais, monstruosos, a encarnação de forças  da natureza que atuava preparando a terra para receber a vida e os humanos.
Juntando-se a outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendiam alcançar o poder  supremo e atacaram o Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias  do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus trinfou e castigou seus inimigos - que eram escravos  da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização, lançando-os ao Tártaro.
Porém para  Atlas deu-lhe o castigo de sustentar para sempre nos ombros, o céu. Seu nome passou a  significar "portador" ou "sofredor". Assim punido, passou a morar no país das Hespérides, as três ninfas do Poente: Eagle,  Eritia, Hesperatetusa.
Nas terras das Hespérides, Ninfas do Poente, estavam plantadas as maçãs de ouro,  que tinham sido o presente de casamento, oferecido pela Terra, nas bodas de Zeus e Hera. A  deusa as plantara no jardim dos deuses e, para proteger a árvore e os frutos, deixara sob a  guarda de um dragão de cem cabeças e das três ninfas do Poente.
Hércules em seus 12  trabalhos fora incumbido de trazer as maçãs de ouro, porém soube que somente Atlas  conseguiria colhê-las. Hércules se propôs a segurar o céu enquanto Atlas colhia as maçãs e  ele esperava entregar pessoalmente a Eristeu. Porém, Hércules o enganou, pedindo-lhe para  voltar a segurar o céu enquanto ele guardava as maçãs, e fugiu. Por esse motivo, foram  construidos os pilares de Hércules e Atlas foi libertado do seu fardo. 
Atlas passou a ser o guardião dos Pilares de Hércules, sobre os quais os céus foram  colocados, e que também eram a passagem para o lar oceânico de Atlântida - o Estreito de  Gibraltar, e por isso toda a cordilheira do norte da África, recebeu o nome de Cordilheira  de Atlas.  Tornou-se o primeiro rei de Atlântida, e por ser o Senhor das águas distantes, além do Mar  Mediterrãneo, seu nome nomeou o oceano Atlântico.
Casou-se com Pleione, tendo sete filhas,  as Pleiades: Alcyone, Maia, Electra, Merope, Taigete, Celeno e Sterope. Por conhecer o  caminho das terras distantes, na cartografia, passou a representar a coleção de mapas da  Terra. E por ter sustentado o céu, deu-se o nome de Atlas à 1a. vertebra da coluna cervical  - uma referência onde suportava o gigantesco peso a que fora condenado a suportar.
O mito de Atlas representa o peso das dificuldades cotidianas que pesam sobre nossos ombros  e, embora possamos considerar que sejam pesados demais, o que está sobre Atlas, a 1a.  vertebra da coluna cervical, é apenas a nossa cabeça, que guarda a nossa mente.
O mito está relacionado ao excesso de incumbências, obrigações, tarefas que aceitamos e não obedecemos a um limite, e nem resguardamos um espaço para atividades relaxantes. Cremos que podemos carregar o mundo nas costas, o que pode causar danos físicos e psicológicos. O complexo de Atlas é uma das doenças relacionadas ao stress da vida moderna.


Tétis e Peleu


tetis2.jpg (277×400)Peleu, rei da Ftia uma região da Tessália, foi o pai de Aquiles, grande herói da Guerra de Tróia e o maior guerreiro de todos os tempos. Elegeu Tétis para ser sua esposa, a mais bela entre todas as nereidas, que costumava aparecer completamente nua numa pequena baía deserta da Tessália, cavalgando um golfinho amestrado. Ali, na solidão de uma pequena gruta oculta por espessos arbustos, ela se estendia languidamente para aproveitar a paz de uma sesta para revigorar sua beleza.
Foi ali que Peleu a viu, e ficou logo enfeitiçado. Chegou a dar um passo em sua direção, mas ela simplesmente correu pela areia da praia e foi desaparecer entre as ondas verdes do mar, deixando-o atônito, infeliz para todo o sempre, condenado a amar uma mulher inatingível. Então ele resolveu aconselhar-se com o centauro Quíron, velho mestre que tinha educado a ele e a tantos outros heróis. Quando ouviu o relato de Peleu, concluiu que se tratava de Tétis. Disse Quiron:
- É uma mulher para poucos, meu filho. Até o próprio Zeus a cobiça. Agora, se realmente é essa mulher que desejas, vais ter de provar que és homem suficiente. Ela pode assumir a forma que bem entender: de serpente, de fogo, de tigresa, sendo dessa forma que ela se livra de todos os seus pretendentes. Se achas que é essa a mulher que te fará feliz, espera que ela adormeça e põe toda a tua vida num abraço definitivo. Aconteça o que acontecer, não fraquejes, e ela acabará sendo tua.
Peleu não vacilou. Foi esconder-se entre os arbustos que escondiam a entrada da caverna. Quando a nereida adormeceu ao meio-dia, ele saltou sobre ela e enlaçou-a com seus braços poderosos, puxando-a contra o peito. Ela transformou-se numa fogueira, mas ele aguentou a queimadura. Como serpente ela o picou várias vezes, mas ele não a soltou. Então ela virou uma tigresa feroz e ele defendeu-se como pode de suas garras afiadas. Por fim, vencida, ela voltou à sua forma natural, aninhando-se junto ao peito daquele que seria seu marido.
 Peleu ficou muito grato à Quíron, não sabendo que o velho centauro dava o mesmo conselho a todos seus discípulos, porque toda mulher tem um pouco de Tétis: quando assustada, pode queimar e ferir, mas se o seu homem a envolver num abraço verdadeiro e absoluto, sem nada pedir ou perguntar, em pouco tempo ela voltará à forma com que o conquistou.


Gigantes

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Na mitologia grega, os gigantes eram criatura que apresentavam grande força física e altura elevada (muito acima dos seres humanos). 
Origem dos Gigantes 
De acordo com Hesíodo (poeta da Grécia Antiga), os gigantes eram seres divinos que foram criados a partir do sangue de Urano (deus do Céu) que foi derramado sobre Gaia (deusa que personifica o planeta Terra). Portanto, os gregos acreditavam que estes gigantes eram filhos de Gaia. 
Gigantomaquia 
Os gigantes não aparecem muito nos mitos da Grécia Antiga, exceção feita a Gigantomaquia, episódio onde eles lutam contra os deuses olímpicos. Nesta batalha, os gigantes tentam chegar aos deuses empilhando montanhas. Porém, eles  perdem a luta para os deuses do Olimpo, que conseguem o apoio do herói Hércules (Herácles). 
Principais Gigantes da Mitologia Grega 
- Eurymedon: antigo rei dos gigantes. 
- Antífates: rei da tribo dos gigantes da Sicília. 
- Argos Panotes: gigante com cem olhos. 
- Caco: filho de Hefesto (deus do mundo subterrâneo), este gigante era metade homem, metade sátiro. 
- Gerión:  monstruoso gigante formado por três corpos. 
- Talos: gigante de bronze que protegia a ilha de Creta contra invasores. 
- Amico:  gigante muito violento, filho de Poseidon (deus dos mares). 
- Dercino: gigante que vivia como um pastor na Ligúria. Lutou contra o herói Hércules e foi morto. 
- Egeon: gigante que possuía cem mãos. 
- Encélado: gigante que possuía cem braços. 
- Polibotes: gigante que participou da guerra contra os deuses olímpicos.


Sereias

 
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Na Mitologia Grega, são seres metade mulher e metade peixe (ou pássaro, segundo alguns escritores antigos) capazes de atrair e encantar qualquer um que ouvisse o seu canto.
sereiasSeu número variava. Viviam em uma ilha do Mediterrâneo, em algum lugar do Mar Tirreno, cercada de rochas e recifes ou nos rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália.
A sedução provocada pelas sereias era através do canto. Os marinheiros que eram atraídos pelo seu canto e se aproximavam o bastante para ouvir seu belíssimo som, descuidavam-se e naufragavam.
Em geral são consideradas filhas do deus rio Aqueloo e da musa Melpômene ou de Terpsícore. Homero afirmou que elas podiam prever o futuro, o que condiz com divindades nascidas de Gaia.
Elas participam da lenda de Odisseu e dos Argonautas, em ambos os casos eles resistiram ao seu canto. Os argonautas, por causa da música de Orfeu, e Odisseu por causa do conselho recebido de ser amarrado ao mastro e ordenar à tripulação tapar os ouvidos com cera para não escutarem o canto das sereias.
As mais extensas referências a elas são as da Odisséia, as da Argonáutica, de Apolônio de Rodes. A mais antiga é a da Odisséia.
Há muitos mitos na Grécia Antiga sobre sereias, alguns dizem que elas seriam mulheres que ofenderam a Deusa Afrodite (deusa da beleza e do amor) e como castigo foram viver em um ilha isolada. Em outros conta-se que elas eram ex-companheiras de Perséfone, filha de Zeus e Deméter, que foi raptada por Hades, Deus dos Infernos. Segundo a lenda, as sereias devem sua aparência a Deméter, que as castigou por terem sido negligentes ao cuidarem de sua filha
As sereias eram representadas como grandes pássaros com cabeça e busto de mulher. Podemos encontrar sua figura presente em frisos, monumentos fúnebres, vasos da arte grega, estatuetas, jóias e outras obras.
As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.
Em nossos dias, utiliza-se ainda a expressão "canto da sereia" que designa algo que tem grande poder de atração em que as pessoas caem sem resistência.
Na literatura moderna, as sereias inspiraram muito poemas e numerosas obras, como O Silêncio das Sereias, de Kafka (1917), A história da sereia, de E.M. Forster (1947), As sereias de Titã, de Kurt Vonnegut (1959), entre muitas outras.


A LENDA DE DRÁCULA

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Conde Vlad Tsepesh Aka Dracula
Vlad Dracula (pronuncia-se Dracúla) ou Vlad, O Empalador, foi um príncipe que realmente existiu, no qual Bram Stocker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431, na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad, O Demônio), foi membro um da Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significava Dragão ou Demônio, e se tornou símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado de em Wallachia, de 1456 a 1462, que ele realmente teve a chance de usar seus conhecimentos. Foi nessa época que surgiu a maioria das histórias. Por exemplo: um dia Dracula viu um homem com a camisa suja e maltrapilha. Ele perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim, Dracula percebeu que ela era uma mulher saudável e cheia de fibra, e a chamou de preguiçosa. Como castigo, ela teve as mãos decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher, definitivamente, não era preguiçosa.
O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significava empalador. Vlad era chamado assim devido à sua propensão para o empalamento, como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era um método particularmente medonho de execução. A vitima era posta em um cavalo empurrada em direção a estacas polidas e untadas a óleo, de forma a não causar a morte imediata.
Esposas infiéis e mulheres promiscuas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancadas enquanto vivas e expostas a publico, com suas peles penduradas próximos aos seus corpos. Dracula apreciava especialmente execução em massa, em que várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vitimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos faziam com que descessem vagarosamente pela estaca, que, devido a base lisa, ia arrombando os órgãos internos.
Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente realizava banquete em frente às suas vitimas, e era um prazer para ele alimentar-se entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vitimas morrendo. O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachia, na cidade de Tirgosvite. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas histórias contam que ele morreu em uma batalha disfarçado de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para apreciar tudo, mas foi confundindo com um turco e morto por seus próprios homens.
A tumba de Dracula fora aberta em 1931, mas estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de traje de seda vermelha, com um sino costurado. Infelizmente seus restos mortais foram roubados do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucareste), onde foram depositados.


Ciclopes


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Os ciclopes eram grandes criaturas que possuíam força descomunal e apenas um olho no meio de suas testas. Seu nome vem do termo grego “kýklops”, que significa “olho redondo”. Tendo origem diversa e aparecendo em vários mitos da Grécia Antiga, estas criaturas são organizadas, de acordo com sua origem, em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Uranos e Gaia; os sicilianos, filhos de Poseidon, e os construtores, originários do território da Lícia.
 Os mais antigos ciclopes são Arges, Brontes e Estéropes, todos estes oriundos da espécie dos urânios. Em razão de seu enorme poder, esses três ciclopes foram presos pelo seu pai, mas logo foram libertados por Cronos, atendendo aos pedidos de Gaia. Contudo, foram logo recapturados por conta das forças que estes controlavam. Por fim, Zeus decidiu libertar esses três ciclopes para lutar contra os titãs. Em sinal de agradecimento, estes deram o raio, o trovão e o relâmpago para o principal deus olímpico.
 Além disso, os ciclopes ofereceram um capacete que tornava Hades invisível e um tridente à Poseidon. Com a vitória dos deuses, Arges, Brontes e Estéropes passaram a fabricar os raios de Zeus. Passado algum tempo, Zeus se mostrou preocupado quando o médico Asclépio, filho de Apolo, conseguiu aprimorar seus estudos e ressuscitar mortos. Para que isso não rompesse com a ordem do mundo, o rei dos deuses e dos homens decidiu exterminá-lo. Apolo, se sentido ofendido por Zeus, decidiu matar os ciclopes que fabricavam os seus raios.
 Os ciclopes sicilianos são comumente ligados à descrição feita na “Odisséia”, obra concebida pelo poeta Homero. Ao que consta, os sicilianos eram selvagens, poderosos e costumavam se alimentar com plantas, animais e carne humana. Em uma das aventuras de Ulisses, este herói grego teve que enfrentar com astúcia o ciclope Polifemo. No período helenístico, este personagem da mitologia grega foi transformado em uma fera dominada que, graças ao comando do deus Efesto, deveria fabricar os armamentos divinos.
 A terceira e última espécie de ciclope encontrada na mitologia grega dispunha de grande capacidade física, mas não apresentava o violento comportamento dos seus semelhantes. Oriundos da Ásia Menor, na região da Lícia, estes ciclopes surgiram na mitologia realizando grandes trabalhos que desafiavam a própria capacidade humana. Entre outros feitos, é a estes ciclopes atribuídos a construção das muralhas que protegiam as cidades de Tirinto e Micenas.


Haha




A Rainha dos Mares


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Na história antiga, especificamente na obra A Odisséia, de Homero, a sereia é uma mulher da cabeça aos pés. Apenas no período medieval, provavelmente sob influência do folclore celta, que a sereia ganha o status de ser híbrido: meio peixe e meio humano.
Em uma das lendas, vivia, por volta do ano 90 d.C, na Irlanda, uma jovem de nome Liban. Um dia, ao banhar-se no Lago Neagh, descuidou-se e, por pouco, escapou da morte por afogamento. Assim, após esta experiência, a jovem pediu a Deus que transformasse suas pernas em cauda de salmão. Seu cão também foi transformado em lontra pra fazer-lhe companhia. E assim manteve-se por trezentos anos.
Um dia, porém, a jovem decidiu voltar a ser humana e pediu a um mensageiro que levasse seu pedido a Deus. Seu desejo foi ouvido e Liban voltou a ser mulher. Porém, as "portas do paraíso foram abertas" (com uma possível interpretação da morte de Liban) e a jovem passou a ser venerada como Murgelt: A Sereia dos Mares.
Uma outra versão, um pouco mais complexa, aborda a mesma lenda e seus paradoxos sob a perspectiva cristã. Originada no século VI e registrada por escrito apenas no século XVII, a lenda conta que a jovem, também de nome Liban, era uma princesa sobrevivente de uma enchente ocorrida quando um poço sagrado transbordou. Liban, juntamente com seu cão companheiro, refugiou-se em uma gruta, e pediu à Deusa Dana que a transforma-se em um salmão, para que pudesse ser livre como os peixes.
O pedido da princesa foi parcialmente atendido, pois sua transfiguração não foi completa: permaneceu humana da cintura pra cima e suas pernas foram substituídas por uma cauda de peixe. Enquanto seu cão foi transformado em um leão marinho.
Assim Liban viveu por trezentos anos até que foi encontrada por um padre que navegava em direção à Roma. O clérigo convenceu a princesa a segui-lo até terra firme e lá Liban foi convertida ao cristianismo. Assim viveu por mais trezentos anos. Após sua morte passou a ser reverenciada como santa sob o nome de Murgelt (ou Murgen). Por ter nascido humana, sua alma foi para o Paraíso.


HEL,Deusa do submundo Nórdico

hel.jpg (417×615)Hell em Inglês”Inferno”em português origina-se do nome dessa deusa.                                     Na mitologia nórdica, Hel é filha de Loki e da gigante Angrboda, irmã mais nova de Fenrir e da serpente de Midgard. A serpente de foi banida por Odin para o mar que cerca a Terra, mas a fera cresceu tanto que podia se colocar à volta do mundo e tocar na própria cauda. Lobo Fenris foi preso com uma corrente feita pelos espíritos da montanha, chamada Gleipnir.
Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do rio Nastronol, que equivale ao rio Aqueronte da mitologia grega. Lá, recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões, onde distribui aqueles que lhe são enviados, isto é, aqueles que morrem por velhice ou doença. Seu palácio chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a Preocupação, sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos.
Hela podia ser facilmente reconhecida, uma metade de seu corpo era de uma linda mulher, e a outra parte de um corpo terrível em decomposição.
A personalidade de Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa.