segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ROCK, HARD ROCK E METAL CRISTÃO

Poucos gêneros da música contemporânea são tão abrangentes quanto o Metal. É de fácil percepção que o gênero abarca diversas categorias em seu escopo. Musicalmente falando, peso, melodia, influências folclóricas, eruditas, sinfônicas costumam ser absorvidas pelo Metal com maestria, sendo, costumeiramente, parâmetro para a divisão do estilo em subgêneros. Podemos observar que o Metal pouco faz discriminação com as mais diversas influências utilizadas pelas bandas pertencentes a cada um desses gêneros.

O tema do presente artigo, por sua vez, escapa simultaneamente às duas "regras" supracitadas. Em primeiro lugar, sua separação dentro do Metal é dado perla temática de suas letras, e não por variação musical; e, em segundo, este subgênero é um dos mais marginalizados e controversos dentro do próprio Metal. Falamos do Metal Cristão, ou White Metal.

Um subgênero?

Inicialmente, faz-se necessário expor que o White Metal, definitivamente, não segue a lógica de subdivisão do Metal. Sua temática lírica, no entanto, tem agregado as bandas que tratam da mesma de forma mais contundente do que outras, ao longo da história do gênero. O Metal Cristão  reúne bandas de todos os subgêneros do Metal, tendo representantes até mesmo no Black Metal, campo comum de temas relacionados ao ocultismo, satanismo e anticristianismo. Apesar de, visivelmente, não pertencer ao mesmo campo estrutural dos subgêneros do Metal, o White Metal acabou assumindo um caráter identitário, que partiu, anteriormente como instrumento de marginalização e exclusão, mas funcionou como escudo e mecanismo condensador, para as bandas do gênero. Em outros termos, o que era usado de maneira pejorativa, acabou sendo admitido como imagem real de tais bandas.

A Música Religiosa - Um Breve Histórico

É fato que a música está presente desde os primórdios da humanidade e não há registro do que sejam as primeiras músicas.  Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.

Como qualquer manifestação ou tribo urbana, os grupos religiosos também detém seus ritos próprios e adaptações de diversas manifestações artísticas para a expansão e divulgação de seus dogmas. A música é um dos principais instrumentos para tal exercício, segundo Marius Schneider, historiador musical, "a religião tem, na música, um dos principais métodos de divulgação de seus movimentos sacros, enquanto a música tem, na religião, um de seus principais métodos de propagação." Dessa forma, é possível perceber que a música desenvolve-se, também, na medida em que é utilizada pelos grupos religiosos.

Claramente,  cada religião possui formas específicas de música religiosa, tais como a música sacra católica, o gospel das igrejas evangélicas, a música judaica, os tambores do candomblé ou outros cultos africanos, o canto do muezim, no Islamismo entre outras. Maior expressão religiosa do mundo, com cerca de 2 bilhões de adeptos, e a mais influente na composição ocidental - donde advém o Metal - o Cristianismo desempenhou papel fundamental na evolução musical, sendo, por isso objeto de nosso interesse nesse estudo. Precisamos saber, que a origem da música cristã é comumente relacionada aos Salmos. Segundo J. Gonzáles Echegary, "Salmos ou Tehilim (do hebraico תהילים, Louvores) é um livro do Tanakh (fazendo parte dos escritos ou Ketuvim) e da Bíblia Cristã, e constitui-se de 150 (ou 151 segundo a Igreja Ortodoxa) cânticos e poemas que são o coração do Antigo Testamento, é a grande síntese que reúne todos os temas e estilos dessa parte da Bíblia, utilizados pelo antigo Israel como hinário no Templo de Jerusalém, e hoje são utilizados como orações ou louvores, no Judaísmo, no Cristianismo e também no Islamismo."
É óbvio que existem diversas outras manifestações religiosas também dentro do Metal, possíveis objetos de estudo, no futuro.

O Metal Cristão e sua Evolução

Como qualquer expressão da música cristã, o Metal Cristão começa a desenvolver-se junto do próprio estilo. O título de primeiras bandas de White Metal, normalmente, é creditado a Petra, Resurrection Band, Messiah Prophet e Jerusalem. Mas a primeira grande banda de Metal Cristão, decididamente, foi o Stryper, o primeiro grupo do gênero a receber um disco de platina. No início dos anos 90, o Mortification ganhou destaque por se tornar a primeira banda de Death Metal com uma temática cristã.
Bandas mais extremas também começaram a se interessar pela temática e, mais tarde a banda Living Sacrifice estava tocando um Thrash/Death metal Cristão; também; Paramaecium se tornou uma das maiores bandas de Doom Metal cristão e influenciaria mais tarde bandas cristãs como Pantokrator. Dentro do mais polêmico, pesado e fechado subgênero do Metal, o Black Metal, algumas bandas também passaram a adotar o cristianismo como temática de suas letras, assumindo o duro desafio contra a postura fechada o meio.

O Horde é considerada a primeira banda de Black cristã, e o lançamento de Hellig Usvart - que significa "Sacro unBlack", gerou reações muito negativas entre a maior parte dos fãs e bandas do Black Metal. Unblack metal passou a ser usado algumas vezes usado por Cristãos para se referir ao Black Metal cristão, para se livrar da conotação negativa do termo "Black Metal". A idéia de "Unblack" ou  "não-preto", foi lentamente sendo substituída pelo termo White Metal. Os noruegueses do Antestor também enfrentaram a duras penas o preconceito dentro do mundo do Metal, adquirindo, posteriormente, certa fama e lançando álbuns muito bem recebidos pela crítica.

Contemporaneamente, o Metal Cristão conseguiu derrubar certas barreiras e passou a ser veiculado juntamente às bandas de cunho secular, num único mercado, frequentando festivais e realizando turnês ao lado de grandes bandas tradicionais do Metal. Muito dessa aceitação se deve a incorporação da temática no meio da explosão do Power Metal, nos anos 90, e deve ser crediata, especialmente, à figura do vocalista Rob Rock. Inicialmente, Rob fez fama como o vocal e guitarrista virtuoso da banda de Chris Impellitteri o Impellitteri. Durante os anos 80 e 90 ele concentrou-se em seu trabalho solo, lançando o ótimo álbum "Rage of Creation". E também fez parte dos vocais da banda de heavy metal Warrior.

Muitas bandas de Metalcore, um gênero já bastante marginalizado, dentro do Metal, também fundamentaram suas bases líricas no cristianismo, tais quais Zao, As I Lay Dying, The Devil Wears Prada, Still Remains, e Demon Hunter. O crescimento da popularidade do Metalcore, durante a primeira metade dos anos 2000, se deve muito à força da música cristã, nos Estados Unidos.

No Brasil, o Metal Cristão segue discreto mas também possui nomes de peso considerável. Os pioneiros do estilo, no país, são os evangélicos do Stauros, banda de Prog Metal de Santa Catarina. Mas o maior nome do gênero, no Brasil, até hoje, são os católicos do Eterna, banda paulista muito premiada, especialmente com o disco "Epiphany" - mais tarde dissolvida no que seria o atual Ceremonya. Uma banda atual, ainda tentando espaço, que merece destaque, é o Destra. Apesar de ser o maior nome da música religiosa brasileira, há controvérisas sobre a inclusão do Oficina G3, musicalmente dentro do Metal.

Seventh Avenue, Theocracy, Narnia, Audiovision, e Divinefire são as mais proeminentes bandas de Power Metal cristão. Existem muitas outras notáveis bandas, incluindo Ultimatum, Becoming the Archetype, Temple of Blood, Aletheian, Crimson Thorn, Dynasty, Harmony, Saviour Machine, Majestic Vanguard, Soul Embraced, Visionaire, Ikarian, Sympathy, Virgin Black, Century Sleeper, Disciple, Veni Domine, entre outras.

Aceitar, Incorporar, Rejeitar?

O Metal é, até hoje, um dos gêneros musicais mais marginalizados e discriminados, do mundo. É comum presenciarmos interpretações ignorantes e preconceituosas sobre o Metal e os seus ouvintes. O ouvinte do Metal, o fã do gênero, é, por sua vez, aquele que mais faz juras de pertencimento e irmandade entre aqueles que adoram o estilo.

É por tais motivos que parece inconcebível que o fã do Metal, que conhece o preconceito e a marginalidade midiática tão bem, pregue o mesmo preconceito para com os seus companheiros, dentro do gênero. O Heavy Metal derivou do Rock clássico, absorvendo influências diversas, entre elas da música negra e Gospel estadunidense. Grandes ídolos do gênero tem forte vínculo religioso, como Dave Mustaine, Tom Araya ou Alice Cooper. Por tais motivos, o cristianismo deveria ser aceito como tema tão facilmente como qualquer outra temática ou mitologia.

O adepto do Metal cristão encontra-se comumente, à margem e sem força de pertencimento dos dois grupos. Por ser um ouvinte de um estilo usualmente relacionado ao ocultismo e paganismo, muitas bandas e fãs enfrentaram forte rejeição dentro dos grupos religiosos. Ao mesmo tempo, por se utilizarem de uma temática não tradicional, vista por muitos como antitética aos preceitos do Heavy Metal, foram escanteados e ridicularizados.

À parte do enquadramento filosófico das bandas, o claro é que tais grupos são os responsáveis por grandes álbuns da história do Metal, e devem ser levados em consideração pela sua grande contribuição na propagação do gênero.

Rock dos 3

Rock nos afasta de Deus?


  • VOCÊ AMA JESUS CRISTO AO PONTO DE BUSCÁ-LO DIARIAMENTE EM ORAÇÕES, LOUVORES TAMBÉM LENDO E MEDITANDO COM DISCERNIMENTO DO SENHOR AS SAGRADAS ESCRITURAS, PRATICANDO CARIDADE, AJUDANDO SEU PASTOR E CONGREGAÇÃO, etc. ?


  •  VOCÊ É PERDIDAMENTE APAIXONADO POR JESUS CRISTO ?


  •  VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A CARREGAR SUA CRUZ POR JESUS CRISTO  ?


  • VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A EVANGELIZAR AS PESSOAS QUE AINDA NÃO CONHECEM A PALAVRA DO SENHOR ?


  •  VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A LUTAR CONTRA O PECADO E RESISTIR A TUDO O QUE NÃO FOR DE DEUS ?

Se a resposta for SIM, então fique tranquilo , VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO CERTO!
E não importa que o ROCK faça bem para os nossos ouvidos, mas, desde que TUDO SEJA PARA A HONRA E GLÓRIA DO SENHOR JESUS CRISTO.
Jesus Cristo está a procura daqueles que O adorem em ESPÍRITO E EM VERDADE, e Ele não disse quais são os estilos musicais “corretos”.
Nós (Dayse e Andreza) também amamos o metal cristão e somos verdadeiras servas do Senhor e este blog é para nós expressarmos o amor de Deus nas nossas vidas.
JESUS CRISTO AMA VOCÊ COMO VOCÊ É – NÃO SE ESQUEÇA DISSO 
 Ele quer apenas que o sirvamos em espírito e em verdade.
Fique tranquila, mas GLORIFIQUE SEMPRE O NOME DO SENHOR JESUS CRISTO !

Não há regra bíblica alguma sobre quais os estilos musicais que agradam a Deus e nem quais os instrumentos que o Senhor desejaria ouvir em adoração !!!

Não devemos ser preconceituosos, nós temos que ter o coração MANSO feito o de 
Jesus Cristo.

Rock Nunca Mudou Nada, Vai de Cada um, Assim como Tem Pagodeiro Ateu, Tem Rockeiro que Acredita em Deus...

Eu sou completamente louca por Jesus,porem também amo o estilo musical Rock.
Todos falam que Rock e igreja é uma mistura não muito legal,acho isso muito errado pois se o Rock existe é por quê DEUS permitiu.

Então está mais que esclarecido o ROCK NÃO NOS AFASTA DE DEUS!

domingo, 12 de outubro de 2014

Que Deus nos ajude a não jogar a toalha

Tenho vivido dias de tempestades desde que me ensinaram precocemente a tal de uma “arte de pensar”. Aí comecei a me achar um “pensador”, principalmente depois que me disseram que tinha recebido a mente de Cristo.
Então o que antes era um exercício para auto-edificação aos poucos foi se tornando o meu próprio fardo, isto porque limpei as sujeiras de minhas lentes pelas quais via as coisas, mas infelizmente não pude fazer o mesmo com muitos que me rodeiam. Concordo piamente com o que disseram certa vez: “o mais corajoso dos atos ainda é pensar com a própria cabeça" (Coco Chanel).
Ando pecando muito, confesso. Por isso estou invejando aquele simples cristão que mora no campo, que passa o dia abraçado com a criação de Deus lidando diretamente com a natureza...

Invejo o cristão humilde da igreja simples que a noite se reúne com os irmãos num templo,apenas a Bíblia, a voz, a viola do campo envelhecida e a maravilhosa presença de Jesus.

Invejo o cristão que não sabe nada sobre as tantas correntes teológicas e que nunca imaginou que elas têm afastado os próprios irmãos por causa dos pensamentos divergentes por não saberem separar ideias de vidas.

Invejo os que nunca ouviram falar em shows gospel e nunca souberam das falcatruas por amor ao dinheiro que este segmento anda protagonizando.

Invejo o cristão que nunca acessou uma internet e nunca assistiu a um vídeo recheado de loucuras, apostas-ias, bizarrices que mundo evangélico tem apresentado.

Os invejo porque sei que estão regozijados e satisfeitos plenamente em Cristo e poupados das tantas loucuras deste mundo.

Estamos diante de um conflito sistemático que nos inquieta. Tudo está em cheque: nossa fé, missão e relevância. E ao notar que as engrenagens do sistema o qual estamos inseridos está enferrujada, não nos cabe mais a fuga, mas sim o doloroso enfrentamento por amor a Deus e a sua Igreja. Daí notamos que “pensar” tem nos gerado sofrimento porque automaticamente esta ação faz com que não nos conformemos com a loucura corrupta deste mundo, e isso ao mesmo tempo nos torna perseguidos por uma outra “fé”, outra “missão” e outra “relevância”.

Outra fé. A fé do evangelho conveniente. A fé do mistério, da prosperidade, da cura, do decreto, da barganha.

Outra missão. A missão de ser feliz a todo custo. A missão de ser destaque neste mundo, ser cabeça, ser filho do Rei e ter direito ao melhor desta terra.

Outra relevância. A relevância de ser um povo separado, longe e distante do pecador.

Sendo perseguido por estas “outras” citadas e denunciado-as como incoerentes com os valores do reino, automaticamente tornamo-nos os perseguidores. E neste prisma, alguns embates surgem como proposta para nosso recuo:

1) Somos acusados de dividir o reino

2) Somos acusados de tocar nos "ungidos do Senhor"

3) Somos acusados de rebeldes e intolerantes

4) Corremos o grande risco de que alguns crentes se afastem de nós

5) Corremos o grande risco de nos tornarmos uma espécie de intruso na igreja

Contudo, 'pensar' ainda tem sido uma arma para igreja nestes tempos - por isso é de ser estranhar uma igreja que diz ter a mente de Cristo, mas ao mesmo tempo odeia usá-la.

Mas vamos logo sabendo que quem pensa muito, descansa menos. Entretanto, o nosso chamado é para não nos conformarmos, mas nos transformarmos pela renovação da mente. Isto é, penso, logo sigo Rm 12.2.

Termino pedindo misericórdia e Graça a Deus pois as "invejas" citadas acima, e que tanto sinto, na verdade podem ser uma evidência de que estou cansando. E cansar pode gerar em mim (ou em nós) a covardia de viver um “Let It Be” religioso, como se ter a mente de Cristo não fosse algo honroso, uma vez que nos faz sofrer, ser mal interpretado, injustiçado e perseguido.